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Nota de repúdio aos ataques contra a família Justus e à infância brasileira

Como psicóloga e cristã, defensora incondicional da infância, da família e dos princípios éticos que norteiam nossa pro...

Nota de repúdio aos ataques contra a família Justus e à infância brasileira
Nota de repúdio aos ataques contra a família Justus e à infância brasileira (Foto: Reprodução)

Como psicóloga e cristã, defensora incondicional da infância, da família e dos princípios éticos que norteiam nossa profissão, venho a público expressar meu mais profundo repúdio aos ataques de ódio dirigidos à filha de 5 anos de Ana Paula Siebert e do empresário Roberto Justus, praticados nesta semana por um professor universitário – também psicólogo – e endossados por outra profissional da área.

Em um país onde ainda lutamos diariamente para garantir os direitos básicos das crianças – como a integridade emocional, a proteção contra qualquer forma de violência e o respeito à dignidade humana – é inadmissível, antiético e criminoso que uma criança seja alvo de discurso de ódio, especialmente por parte de quem deveria promover saúde mental e cuidado humanizado.

O comentário infeliz que sugeriu, ainda que em tom de deboche, o uso de uma "guilhotina" para “resolver o problema” envolvendo uma menina de apenas cinco anos não pode ser tratado como opinião, piada ou provocação ideológica. Trata-se de um discurso violento que fere frontalmente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Constituição Federal e o próprio Código de Ética da Psicologia, que orienta o profissional a atuar com responsabilidade social e respeito à dignidade humana, sobretudo em relação a grupos vulneráveis como crianças.

Este episódio não diz respeito apenas à filha de uma figura pública. Ele fere todas as crianças brasileiras. Se aceitarmos que o ódio ideológico chegue ao ponto de atingir os mais inocentes, estaremos falhando enquanto sociedade, enquanto profissionais da saúde mental e enquanto seres humanos.

Lamentavelmente, como psicóloga e cristã, mulher, ativista pró-família e defensora da infância, também sou alvo frequente de militantes ideológicos que tentam desqualificar minha atuação e os valores que defendo – valores estes que estão entre os pilares dos Direitos Humanos, como a liberdade de expressão, a proteção da família e o direito de consciência.

Diante disso, faço um apelo ético e humano: que todos os psicólogos, educadores, profissionais da saúde, líderes sociais, religiosos e cidadãos de bem – independentemente de suas crenças ou posições políticas – unam-se pela proteção da infância. Crianças não podem ser usadas como instrumento de disputa ideológica. A infância é sagrada. Deve ser protegida, cuidada e respeitada.

Reitero aqui meu compromisso com a ética psicológica, com os princípios cristãos de dignidade e amor ao próximo, e com a defesa inegociável dos direitos da criança e da família.

Que o respeito, a justiça e a proteção à infância triunfem sobre qualquer discurso de ódio.

Com indignação e responsabilidade,

Psicóloga Marisa Lobo Franco Ferreira Alves

 

Marisa Lobo (CRP 08/07512) é psicóloga, missionária, ativista pelos direitos da infância e da família e autora de livros sobre saúde mental, educação de filhos e autoestima infantil, entre eles "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo". Especialista em Direitos Humanos, preside o movimento Pró-Mulher.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Infância em risco: Quando a fantasia vira cúmplice da violência infantil